Em sua série de matérias especiais intitulada Cérebros da UFBA, o Jornal Correio publicou matéria sobre o arquiteto Pasqualino Magnavita, ex-presidente do IAB-BA e Colar de Ouro da entidade.
“Hoje, em 2020 e já com 91 anos, o professor Pasqualino é o mais longevo dos pesquisadores com produtividade 1A da Ufba. Talvez seja um dos mais antigos, inclusive, de toda a Ufba – pelo menos em atividade, ainda que seja aposentado desde 1995. Para continuar o ritmo, antes da quarentena pela pandemia do novo coronavírus, que suspendeu aulas na instituição, pegava o ferry-boat uma vez por semana para vir a Salvador.
Quando começou a trajetória acadêmica, em 1947, não existia Faufba. O curso era ligado à Escola de Belas Artes. Fez, naquela época, Engenharia Civil. Por isso, em 1952, um ano após se formar, se inscreveu para estudar Arquitetura na Universidade de Roma. Retornou a Salvador cinco anos depois para trabalhar profissionalmente e se envolver diretamente com a futura Faufba.
A história do professor confunde-se com a própria história da faculdade. Lá, tornou-se uma figura icônica. “Os suspensórios são a marca dele”, contou uma orientanda que o acompanhava no dia em que encontrou a equipe do CORREIO para ser fotografado. Os acessórios, que adotou há uns 30 ou 40 anos para substituir o tradicional cinto, vinham com uma calça amarela presa com uma corrente de metal e tênis esportivos. Nos cabelos, um nó formava um coque baixo despojado”
Foto: Marina Silva/Correio
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