Em fase de campanha eleitoral, as eleições para o CAU/BA acontecem em 15 de outubro e conta com duas chapas inscritas, cuja composição já foi divulgada – confira aqui.
Visando uma discussão mais ampla e democrática que permita ao eleitorado conhecer ideias e projetos das plataformas, o IAB-BA propôs, por meio de ofício encaminhado à presidência, a realização de um debate entre as chapas, em data ainda a ser definida pelo CAU/BA.
Para mostrar seu posicionamento frente ao papel do Conselho e garantir o diálogo institucional entre as entidades, o IAB-BA divulgou um Manifesto com pontos programáticos que considera como questões essenciais a serem diligenciadas pela próxima gestão do CAU/BA.
São eles:
- A instalação imediata do Colegiado de Entidades de Arquitetos e Urbanistas
- A busca do estabelecimento da prerrogativa profissional dos arquitetos
- Ampliar a atuação do CAU/BA no sentido de garantir o distanciamento das práticas Cartoriais
- Considerar como infração ética as práticas financeiras de “reserva técnica”.
- Promover campanhas de esclarecimento público sobre a dimensão social da atividade profissional do Arquiteto e Urbanista
- Fim do expediente de rodízio dos cargos de representação no CAU/BA.
No documento, o IAB-BA destaca que “Pensar numa conjuntura eleitoral, mesmo que para um conselho profissional, exige pensar a sociedade brasileira que está aí e a que queremos. Pensar nos problemas estruturais da sociedade e encarar o inimigo nanométrico invisível – e o que ele foi capaz de expor em relação à fragilidade de um modelo de desenvolvimento. É uma luta que deve buscar a necessidade de despatriarcalização do modo de organização da sociedade brasileira, como condição emancipatória e libertária, lastreando assim a práxis transformadora com desdobramentos sociais diretos no âmbito da cultura, ciência e técnica, e, sobretudo, na promoção da justiça social e construção da cidadania inclusiva de todos, na qual a prática do exercício profissional da Arquitetura e Urbanismo se insere”.
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